Venha 2014

Como é de praxe, nesta altura do ano, elaboram-se votos e desejos de ano novo.

Como não deixo de ser mais um ser no meio de tantas e variadas pessoas que compõe este vastíssimo planeta, repleto de seres vivos capacitados para o proteger, também sinto a necessidade de expor os meus votos. Contudo com consciência que estas linhas serão lidas por mim e por uma meia dúzia (exagero? Sim), de verdade talvez pelos meus familiares (como? Também acho muito), pronto por mim e por um ou outro que não tenha nada melhor para fazer.

Regressando aos votos, simplesmente desejo MUITA LUZ!

Imensa LUZ, que é bem precisa, para todos os que governam. Os que governam desde a aldeia até ao país, sendo que refiro-me a estes de um modo globalizado, e não só ao pequeno canto ibérico.

Os governantes precisam de ser iluminados para que sejam capazes de cumprir a sua missão, de um modo pleno e coerente com as verdadeiras necessidades dos seus governados. Precisam de ser iluminados sobre os seus pés para que vejam as sanguessugas que necessitam de ser esmagadas, aquelas que destroem tudo o que de bom é realizado.

O maior erro das pessoas é o considerarem o poder como uma necessidade absoluta, quase como uma necessidade básica para a sua realização enquanto pessoas. Mas o ser pensante já não o vê assim, já se vê como um ser de “bem-querer”, daí que, para estes, o poder acaba por ser intuitivo e somente se necessário. Pelo que facilmente concluímos que os primeiros são as sanguessugas, as piores sanguessugas.

Deixando de desvios e regressando ao que interessa ao que interessa realmente, o meu maior desejo para 2014 é que cada um saiba cumprir o seu papel na comunidade, e que os terroristas, aqueles que contribuem para a destruição da comunidade global, as sanguessugas, sejam definitivamente erradicados!

“Parecermo-nos muito com os tijolos de uma parede, cada um tem o seu lugar, embora este pareça pequeno em parede tamanha. Mas, se um se desfaz ou sai do seu lugar, obriga os outros a aguentar maior peso e a parede racha e vacila” (B.P)

Se olharmos para uma comunidade podemos dizer que ela é a parede, tendo que os seus tijolos são todos os indivíduos, sendo que cada um tem o seu papel, com as respetivas obrigações e direitos, pelo que somos TODOS precisos. Deste modo quando um dos elementos da comunidade deixa de realizar o seu papel, toda a restante comunidade se ressente.