Editorial Arauto 74
Sim eles é que sabem ou talvez não?
“O escuteiro não é parvo.” – Décimo primeiro (não escrito) artigo da Lei do Escuteiro. (B.P.,1939) – mas existem…
O Compromisso e dedicação à causa, tem destas coisas, tendem a deixar-nos a pensar se estaremos no caminho certo!
O nosso BP deixou-nos belas pistas para esta meditação, que no meu caso levou-me por uma viagem no tempo onde tive oportunidade de rever as vivencias no agrupamento 399 de Rebordões e projetar o futuro, este com o objetivo claro de não querer lá chegar com sentimentos tipicamente de arenque ou velhas barcaças, mas como jovem à mais tempo, que nunca esquece o ideal e sempre espalhando felicidade, ou pelo menos fazendo por isso.
Jamais me escutarão afirmar, colocando em bicos de pés, que tenho “esta e aquela medalha” ou “este e aquele louvor”, porque não procuro recompensas, esta é uma reflexão de um homem que vive por valores que o escutismo marcou, até porque tal como o General, ser Líder não são só rosas, nem vestir um uniforme fino e condecorações; significa também uma terrível responsabilidade na liderança da missão. No escutismo os escuteiros obedecem às ordens do guia porque são uma equipa a jogar juntos e a apoiar o seu líder pela honra e sucesso do Todo.
Não necessitamos de ter decorado livros de Baden Powell para perceber que, a sua escrita são pistas para a felicidade na construção de um mundo mais fraterno, em que a tentativa de execução plena, sem a inteligência emocional levaria numa caminhada para o fanatismo.
O escutismo nasceu pela mão de um militar, mas não pode ser confundido como base militar, sendo que esse é um dos maiores erros que alguns jovens há mais tempo tendem a faccionar, desperdiçando, assim, o bem-querer maior que o fundador nos apontou.
O escutismo preparou-nos para a estar “sempre alerta para servir”, o lema que explica esta vivência escutista em adultos, muitas vezes incompreendida, pelo que, sempre que realizamos uma boa ação não estamos à espera de qualquer recompensa, porque estamos a executar uma ação natural, como quando consumimos uma refeição.
Com esta reflexão, afirmo que não percebo nada de escutismo, e aceito esta critica, dos velhos lobos faccionários, mas não fico triste nem menor por ser um cidadão preocupado em deixar um mundo um pouco melhor.
Com Paixão e Compromisso