Textos
A Montanha
Havíamos tido tempo para tudo!
Subimos ao alto do cume de Dante.
Fomos interceptados pelo barbudo,
Querendo alimentar-se da alma.
Já não existe quem desencante,
Grandioso e proeminente gigante.
Tamanho deselegante farfalhudo
Contenda conquistadora e libertadora.
Havíamos tido tempo para tudo!
Confiança
Confiança é um valor que leva anos a conquistar, mas que se perde em segundos?
Sim, somos vítimas da nossa condição humana, que nos projeta para os valores construídos na nossa base societária. Somos levados por uma desconfiança natural, que nos obriga a um processo de construção de confiança, que emprestamos àqueles que julgamos merecer esse nosso bem superior – confiança.
Observando que a confiança pode ser observada desde a esperança pelo futuro, passando pela segurança em si próprio e pela crença na honestidade de alguém, ficamos com uma multiplicidade de cenários para a indagação inicial.
Vejamos com base nos cenários apresentados, como é possível perder a confiança em segundo, sem falsos moralismos, mas levados pela dureza da desilusão provocada pela quebra da honestidade de um alguém, podemos ser abalados na esperança pelo futuro criando uma sensação de insegurança.
Sobra então, para o processo construtivo desta análise, avaliar os alguéns. Estes podem ser tão diversificados quanto o universo de cada um, sendo aqueles em quem depositamos crença na honestidade. Este universo habitualmente constituído pela governança, sim, ainda existe quem acredite, mas a governança não é exclusiva da política, pois também a existe a nível religioso, associativo e afins. Por fim, também existem as relações mais diretas, mais pessoais, onde as quebras apresentadas apresentam resultados bem mais agressivos para com os envolvidos.
Para que consigamos manter esperançados, e assim confiantes, necessitamos de ser pessoas com valores assentes em pilares fundamentais como Sabedoria, Ética, Humildade, Educação, Disciplina, Conhecimento, Integridade e Honestidade.
Todo esforço é recompensado, fé e ação fazem o sonho acontecer.
InforAbERTA 2018
Pagina do Evento: https://sites.google.com/view/inforaberta-2018/
Debate aberto: aspetos fortes e fracos do funcionamento letivo e sugestões de melhoria, alimentado por:
André Maciel Sousa, representante dos alunos, Notas sobre o funcionamento do 1.º semestre
Prof. Elizabeth Carvalho, coordenadora da Licenciatura em Engenharia Informática, Uma visão da LI 2016/2017 e a transição para a LEI
Baden-Powell
admin Escutismo, Textos B.P, pensamentos
Todos os escuteiros conhecem a figura de Baden-Powell ou mais abreviadamente como B-P. Que dizem as enciclopédias portuguesas sobre o Fundador do Escutismo? Que foi um General Inglês; que a partir de 1907 foi o organizador e dirigente do Escutismo Inglês; que em 1920 tornou-se o presidente mundial do Escutismo.
Todos temos na nossa memória a imagem de um homem de meia-idade, alto, seco ou magro, sedutor, com um bigode embranquecido, de braços cruzados sobre o tronco, uniformizado com o tradicional chapéu de abas largas, camisa de mangas curtas, lenço apertado com uma anilha e tendo várias condecorações na camisa. Mas o mais marcante nesta imagem de B-P é o brilho dos seus olhos e um leve sorriso nos lábios, revelando o seu permanente sentido de inteligência e bom humor.
Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu em Londres a 22 de Fevereiro de 1857, no seio de uma família burguesa, que vivia no número 6 de Stanhope Street. Seu pai, professor em Oxford, o reverendo pastor anglicano H. G. Baden-Powell tinha-se casado em terceiras núpcias, com Henrietta Grace Smyth.
Sua mãe, após falecimento do marido, demonstrou grande coragem ao criar sete filhos: Warington o mais velho com 13 anos, seguindo-se George, Augustus e Frank e do seu casamento, B.P. com 3 anos, Agnes com 2 e Baden Fletcher, apenas com um mês.
B-P referiu várias vezes que “todo o segredo da minha formação está na pessoa de minha mãe”. Henrietta durante anos ensina os seus filhos que o mundo está cheio de maravilhas e que a natureza é uma escola onde se aprende em qualquer idade. Ste, como vulgarmente era tratado, aprendeu a acampar, cozinhar e velejar com os irmãos, durante as férias.
Aos 7 anos vai sozinho para a escola na praça de Kensington e aos 11 muda-se para Tunbridge Wells. Por fim entra aos 13 anos no melhor colégio, Charterhouse, situado no centro de Londres, onde se destaca no desenho, teatro, música e desporto. Na mata do colégio observa os animais, sobe árvores, caça coelhos, fará fogo para os cozinhar e usa outras técnicas aprendidas nas aventuras com os irmãos.
Rejeitado em Oxford, apresentou-se aos exames de admissão no exército. De 718 candidatos, obteve o quinto posto para a infantaria e o segundo para a cavalaria. A 11 de Setembro de 1876 sal a sua nomeação como subtenente do 13.º de Hússares, regimento estacionado na India. Partiu do porto de Portsmouth em fim de Outubro de 1876, chegando ao porto de Bombaim no princípio de Dezembro.
Uma carreira militar tão ativa como brilhante.
Em 1880 está no Afeganistão e em 1883 era capitão. Em 1884 o seu regimento é colocado na África do Sul. Em 1886, parte para a Russia acompanhado pelo irmão, para espionagem militar, que incluiu também a Alemanha, Áustria e a Turquia, deixando relatos dessas aventuras cheios de imaginação. Após esta fase é colocado em Malta e visita a Argélia e Tunísia.
1893 está de novo em África, primeiro para enfrentar os Achantis, depois os Matabeles e por último os Zulos. B-P esteve ainda na India, voltando de novo a Inglaterra, publicando “Aids to Scouting”, livro que reunia todas as suas experiências na área da formação militar. Mais uma vez é levado até à Cidade do Cabo, de onde segue para Mafeking já como coronel, local em que revela toda a sua coragem na luta com os Boeres e aplica as suas qualidades de estratega e de engenhoso improvisador. A Grã-Bretanha acompanhou aquele cerco com admiração e depois com entusiasmo.
Regressa a Inglaterra coberto de glória e no meio de entusiásticas aclamações. A Rainha promoveu B-P a major general, com apenas 43 anos de idade. Organiza a polícia montada, com pequenas unidades de oito homens, sob o comando de um deles, sujeitos a uma disciplina que vinha do carácter de cada um. Criou um fardamento especial para esses militares onde não faltaram as suas iniciais “B-P” significando para eles “Be Prepared”, estar preparado.
Baden-Powell é chamado a Balmoral, onde o Rei Eduardo VII lhe entrega a Ordem do Banho.
O Fundador.
Não terminaram aqui as suas missões, mas vamos dar um salto até 1907 com B-P em Inglaterra. O Fundador tinha já verificado os problemas da juventude e que muito o preocupava. As ideias fervilhavam na mente de como um dia poderia recrutar homens para defender o país. Após vários contatos e conferências realizadas, B-P realiza um acampamento experimental na Ilha de Brownsea, situada na costa Sul de Dorset, em Inglaterra.
Usando as palavras de B-P para narrar o que ali aconteceu: «Juntei vinte rapazes de distinta educação e posição social. Uns viviam no campo, outros na cidade. Misturei-os como ameixas num cesto para que convivessem juntos no acampamento. Queria ver em que medida a minha ideia interessaria às diferentes classes de rapazes. Ensinámos os rapazes campismo, cozinha, observação, dedução, trabalhos de pioneirismo em madeira, socorrismo, saúde, higiene, e todo o tipo de destrezas”. O acampamento durou doze dias.
O êxito do acampamento deu a B-P a certeza de que o método era eficiente e conseguia conquistar a adesão entusiástica dos rapazes. Era, portanto, necessário prosseguir. Assim escreveu em 1908, o livro “Scouting for Boys” (Escutismo para Rapazes), e com o seu lançamento noticiar que tinha nascido o Escutismo.
A partir desse momento B-P encontrar-se-á numa magnifica posição para organizar as suas ideias. Agora era preciso consolidar a Obra, e para isso viajou pelo mundo fora, de país em país, participando em conferências, visitando associações, levando-lhes a mensagem das vantagens do Escutismo.
Primeiro foram os Acampamentos Mundiais (Jamborees e Rover Moots). Seguiram-se a criação do Escutismo para crianças (Lobitos), para os jovens (Caminheiros) e ainda, para as raparigas, criando um novo Movimento, as Guias. Em simultâneo foi organizando o Escutismo num Bureau Internacional e realizando Conferências Mundiais para os seus comissários.
Baden-Powell sentido que as forças já não o acompanhavam, e na cruel perspectiva política, económica e social, ia-se despedindo deste mundo, regressando ao Quénia, vivendo lá os seus últimos dias e aí faleceu no dia 8 de Janeiro de 1941, pouco mais de um mês antes de completar 84 anos.
Podemos concluir neste apontamento, tudo aquilo que recebemos deste Movimento. A sua força é tal que ainda, hoje, homens e mulheres para lhe agradecer os seus benefícios, se organizam em todo o mundo, para o deixarem um pouco melhor do que o encontraram e, quando chegar a vez de morrer, podereis morrer felizes, sentindo que não desperdiçaste o tempo e que fizeste todos o possível para praticar o bem.
“DURA PRAXIS SED PRAXIS”
““PRAXE”! Este termo que mais se assemelha a um pesadelo horrível e terrífico. Terá de ser devidamente esclarecido. Os doutores ao fazerem o esforçado, o cansativo, e o hercúleo favor de estarem presentes neste ano de praxe, não têm como objetivo humilhar-vos, nem vos fazer sentir como tal, têm antes, como primordial, propósito fazer da praxe um ato educativo, conforme a tradição”” (in prologo, Guia de Praxe Universidade Aberta Porto)
Não poderia deixar de abordar este tema, sem antes fazer esta referência, que no meu ponto de vista é esclarecedora do principal objetivo da praxe! A praxe é algo pelo que todos já passaram, não só na faculdade, mas em vários outros meios em que a tradição coloca os mais antigos a receber e a criar espirito de integração. No caso do ensino superior o objetivo é que o ano de caloiro seja um ano inesquecível, um ano que ficará recordado, lembrado, para o resto da vida como o mais saudoso. Pelo que é natural que a maioria dos antigos alunos defenda esta prática, são o sinal claro que a tradição funcionou!
Também é importante referir que só é praxado quem quer, ou seja quem aceita as regras, aqueles que pretendem pertencer a uma família alargada com valores de fraternidade elevados, com elos de amizade, respeito e camaradagem muito fortes!
Pelo que, obviamente, somente com o respeito existente nas verdadeiras tradições, vividas com o verdadeiro espirito académico, esta tradição chegou aos dias de hoje.
Com o leitor e após esta apresentação, e porque os meios de comunicação social só conseguem vender o ” mal”, gostaria de vos deixar a minha reflexão, pois considero que o problema da praxe, não esta no processo de vontades. Mas no modelo aplicado de um exagerado, em algumas universidades! Fui anti praxe em 1999 na Universidade do Minho, pelo abuso excessivo do conceito em que o humilhar sobreponha-se ao verdadeiro valor – INTEGRAR! Hoje sou caloiro na UAb, onde o interesse maior, união e fraternidade são verdadeiros! Pelo que consegui viver as duas faces do movimento, permitindo-me fazer a seguinte consideração: o problema não e o ato, mas os praticantes, podemos mesmo fazer o paralelo com os extremistas religiosos!
Aos que exercem Praxe, gostaria de vos deixar alguns apelos. Lembrem-se sempre que tradição académica foi, é e será sempre VIDA E PAIXÃO!
E como não poderia deixar de ser, fica a opinião relevante para o tema:
” Do ponto de vista generalista, a praxe é um conjunto de praticas que visam a integração dos novos estudantes nas instituições de ensino superior.
A meu ver, trata-se de uma partilha de experiências e das tradições académicas que embora pareçam duras no momento, mais tarde as recordações serão sem duvida inesquecíveis e insubstituíveis. Esses momentos, que ao contrario do que se possa pensar, ajudam a perpetuar a amizade e a união entre todos.”
Victoris Canidius Espadadus
Dux Univesitatis Abertas Portus
Campeonatos Amadores
Estreio-me neste jornal, a convite do jornalista e amigo Augusto Pimenta, sobre uma matéria que me é particularmente sensível, os campeonatos concelhios amadores de futebol e futsal, sendo eu deixo desde já a seguinte ressalva: escrevo exclusivamente como espetador rejeitando qualquer outra interpretação.
Não abordarei diretamente o futebol 11, dado considerar que o facto de conseguirmos efetuar um paralelismo com o futsal e a sua realidade não é coincidência, mas sim a mesma problemática.
Analisando pela prespectiva organizativa de uma qualquer modalidade desportiva, amadora ou profissional, o leitor poderá facilmente chegar ao seguinte esquema organizativo: na base do processo temos os atletas, estes necessitam de treinadores/orientadores, que por sua vez dependem de dirigentes que administram o clube/associação que engloba todo este grupo. É óbvio que são necessários vários processos idênticos para que exista a possibilidade de competição, mas este ponto não deve ser descurado, pois nem sempre o obvio tende a ser clarificado pelas mentes mais eruditas. Os clubes necessitam de recintos desportivos para a prática e desenvolvimento das modalidades, e estas para terem o perfil competitivo necessitam de organização.
Regressando agora ao nosso concelho e à nossa realidade, o que encontramos é que na base (atletas) não existe interesse neste processo “amador”, pelo eu todos os anos se perdem atletas, gostaria de afirmar que para outras organizações, mas infelizmente a grande maioria segue por outros caminhos, menos saudáveis. O desporto jovem é também um meio de prevenir problemas sociais e de saúde nas próximas décadas, assim se organize com esta responsabilidade presente.
Na camada seguinte temos os treinadores, repare que escrevi orientadores anteriormente, não só porque o treinador é um orientador táctico, mas porque nas camadas jovens é um orientador social e um educador!, pois é exatamente aqui que está outro problema, são muito poucos os treinadores qualificados para este processo, assim como são cada vez menos as pessoas disponíveis para a tarefa, pelo que prevalece a quantidade em prol da qualidade [é necessário formar].
Os dirigentes são a camada seguinte, sendo que com toda a problemática anterior, tem a missão de serem o ponderador de equilíbrio do clube, com a obrigação e missão de mediar os assuntos e o de liderar treinador e atletas.
Por fim, neste conjunto temos os clubes, que são um espelho de todos os níveis anteriores, e que por isso mesmo refletem diretamente nos adeptos e nos seus comportamentos públicos, daí que não seja de estranhar que em vários jogos públicos vejamos os adeptos a libertar a tensão acumulada por vidas pessoais e profissionais refletivas do estado socioeconómico que por estes tempos subsiste em prevalecer.
Depois, no topo destes processos vem a organização e as estruturas de jogo. É precisamente aqui que tudo se reflete, ou seja a falta de uma organização responsável (note o leitor que não estou a tecer considerações depreciativas aos organizadores), fruto de anos de impreparação dos níveis anteriores, acumularam décadas de um “amadorismo” que não qualificou devidamente os atuais dirigentes. Chegamos a uma fase em que temos pessoas com espirito de sacrifício (muito mesmo) e com valores éticos e morais, mas que lhes falta a capacidade técnica para processos e procedimentos.
Os campeonatos amadores precisam urgentemente que as entidades públicas avancem com uma organização federativa popular, de modo a começar a segurar toda a organização e formação de dirigentes, treinadores, árbitros, etc, de modo que o desporto amador possa servir a sociedade com seriedade intelectual e que de um modo sustentável sejam criadas e adotadas políticas desportivas para futuras gerações esclarecidas e saudáveis.
No que toca a estruturas, estas necessitam de ser revistas e devidamente planeadas, quer no aspeto ocupacional, quer na sua dispersão geográfica, para não falar nos próprios projetos de edificação, isto porque são vários os casos em que as condições meteorológicas mais adversas (que são cada vez mais acentuadas) não permitem a prática desportiva em segurança.
Interessante para esta análise, é ouvir os intervenientes diretos, pelo que questionado um treinador qualificado sobre o Futsal jovem, obtive a seguinte resposta:
“Na minha opinião o estado actual do campeonato precisa de reorganização a nível de recursos humanos na formação de árbitros, num campeonato do concelho vizinho por onde tive uma curta passagem, o próprio concelho de disciplina e que nomeava os árbitros sendo eles isentos a qualquer associação, pessoas dedicadas só aquilo. Mesmo os membros da organização deviam ser mais informativos fazer eventos que cativa-se a modalidade, palestras com treinadores, formações ao nível da modalidade, serem mais presente no dia-a-dia das associações.
O número de equipas e outra realidade sendo que nosso concelho de Santo Tirso formado por 24 freguesias e tendo só meia dúzia de equipa a disputar o campeonato. Penso que a formação de jovens deve partir das associações mas principalmente das entidades competentes para o incentivo. Por exemplo todas as freguesias deviam de ter pelo menos uma equipa de formação, porque existe vários atletas com nível de qualidade muito boa para ingressar em equipas com outras ambições e ate outros níveis, mas como não existe muita projeção do nosso campeonato não são vistos nem lembrados. Quem e que vai deslocar para ir ver um campeonato que disputado por 9 equipas ou noutros escalões ate menos. Também tenho noção que nível económico não dos mais favoráveis, mas com uma maior projeção de atletas e mesmo a nível de associações pode surgir patrocinadores e ate outros investimentos a nível de desporto para o concelho. O futsal e modalidade que esta está em crescimento e penso na minha opinião num curto médio prazo que possa ser modalidade que mais adeptos virão a ter.”
Em suma, toca em todos os aspetos de uma prespectiva que todos os intervenientes têm, mas que poucos admitem, ou sentem a coragem de assumir, talvez por uma dificuldade em autocritica, própria de uma formação social e cultural mais avançada.
Espero que este ano possamos ter a grande mudança do paradigma desportivo no nosso concelho, cumpridas que sejam as metas indicadas pelos responsáveis políticos. Como cidadão atento analisei cuidadosamente o programa eleitoral do atual executivo, pelo que concordo plenamente com o projeto de política desportiva que o atual executivo camarário pretende levar acabo, nomeadamente a criação de uma entidade autónoma para a gestão do futebol e futsal, sendo que talvez acrescentaria a necessidade de criar um fórum de debate desportivo aberto a todos os intervenientes, que livre de qualquer interesse que não fosse o interesse do desenvolvimento desportivo sustentado, pudesse debater o futuro.
O principal objetivo do desporto amador deverá ser sempre a formação de jovens esclarecidos e saudáveis, a parte competitiva deverá ser sempre secundária, para que assim venhamos a ter gerações positivas que apreciam Santo Tirso e as suas tradições.
Venha 2014
Como é de praxe, nesta altura do ano, elaboram-se votos e desejos de ano novo.
Como não deixo de ser mais um ser no meio de tantas e variadas pessoas que compõe este vastíssimo planeta, repleto de seres vivos capacitados para o proteger, também sinto a necessidade de expor os meus votos. Contudo com consciência que estas linhas serão lidas por mim e por uma meia dúzia (exagero? Sim), de verdade talvez pelos meus familiares (como? Também acho muito), pronto por mim e por um ou outro que não tenha nada melhor para fazer.
Regressando aos votos, simplesmente desejo MUITA LUZ!
Imensa LUZ, que é bem precisa, para todos os que governam. Os que governam desde a aldeia até ao país, sendo que refiro-me a estes de um modo globalizado, e não só ao pequeno canto ibérico.
Os governantes precisam de ser iluminados para que sejam capazes de cumprir a sua missão, de um modo pleno e coerente com as verdadeiras necessidades dos seus governados. Precisam de ser iluminados sobre os seus pés para que vejam as sanguessugas que necessitam de ser esmagadas, aquelas que destroem tudo o que de bom é realizado.
O maior erro das pessoas é o considerarem o poder como uma necessidade absoluta, quase como uma necessidade básica para a sua realização enquanto pessoas. Mas o ser pensante já não o vê assim, já se vê como um ser de “bem-querer”, daí que, para estes, o poder acaba por ser intuitivo e somente se necessário. Pelo que facilmente concluímos que os primeiros são as sanguessugas, as piores sanguessugas.
Deixando de desvios e regressando ao que interessa ao que interessa realmente, o meu maior desejo para 2014 é que cada um saiba cumprir o seu papel na comunidade, e que os terroristas, aqueles que contribuem para a destruição da comunidade global, as sanguessugas, sejam definitivamente erradicados!
“Parecermo-nos muito com os tijolos de uma parede, cada um tem o seu lugar, embora este pareça pequeno em parede tamanha. Mas, se um se desfaz ou sai do seu lugar, obriga os outros a aguentar maior peso e a parede racha e vacila” (B.P)
Se olharmos para uma comunidade podemos dizer que ela é a parede, tendo que os seus tijolos são todos os indivíduos, sendo que cada um tem o seu papel, com as respetivas obrigações e direitos, pelo que somos TODOS precisos. Deste modo quando um dos elementos da comunidade deixa de realizar o seu papel, toda a restante comunidade se ressente.