Editorial Arauto 59

Neste Arauto revivemos os meses de julho a setembro de 2015, pelo que aproveito para fazer desde já o respetivo balanço.

Este período é caracterizado, habitualmente, pelas típicas atividades escutistas de envolvimento coma natureza, sendo que este ano não foi diferente.

Iniciamos o mês de julho com a receção aos elementos da AISG URUGUAI, que no meu caso passou por um jantar com os nossos irmãos escutas. Este serviu para troca de impressões sobre as realidades, que apesar da distância, são muito semelhantes, principalmente no que toca às dificuldades. Foi um fim de dia proveitoso onde se estabeleceram pontes para o futuro, desde o convite para a nossa participação no Jamboree em 2017 no Uruguai, assim como o modelo de discussão adotado pela nossa região sobre escuteiros adulto.

Ainda no mês de julho tive oportunidade de acompanhar os fraternos de Rebordões e Burgães que aceitaram o desafio do Nucleo Norte do CNE, para apoio no seu ACANUC, decorrido na Quinta da Valdeira, onde a nossa associação demonstrou a sua vitalidade e capacidade de serviço.

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Mas o ponto alto deste trimestre foi o ACANAC em Setúbal, onde aproveitamos para fortalecer as relações com associados que vemos menos vezes, assim como cumprimos uma envolvência com a natureza no modo que só nós escuteiros conseguimos sentir.

Já em setembro começamos a projetar 2016, e acertar o plano para o resto do corrente ano.

O balanço do semestre é muito positivo, pois reforçamos o nosso caminho, paralelamente ao fato de sentirmos que o modelo de associação que idealizamos é cada vez mais o mesmo que os associados desejam.

O Próximo Trimestre também vem completo de desafios para todos, senão vejamos:

Em outubro temos a participação nas jornadas de segurança da Universidade Lusófona, no Palácio de Cristal, Conselho Nacional Plenário para Eleição do Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional e o nosso Fórum “Sim, Eu Sou Escuteiro Adulto”, e já voltamos a este tema mais à frente.

Em novembro temos as comemorações do dia de S Nuno e o nosso Conselho Regional.

Em dezembro teremos o X dia da Região, cujo programa é comunicado em primeira mão neste Arauto.

Regressando ao Fórum “Sim, Eu Sou Escuteiro Adulto”, dizer-vos que o desafio é enorme para todos. Na vida existem sempre momentos em que paramos para pensar no que somos, no que nos transformamos e se era esse o caminho que idealizamos quando projetamos a nossa vida. E no caso das associações, são os seus associados que têm esse direito e dever…e é esse mesmo o desafio…

Através das nossas experiências dos caminhos percorridos, cada um de nós tem uma maneira muito própria de definir um Escuteiro Adulto e de como cumprir o objetivo de deixar o mundo melhor a cada dia e a cada ação.

Mas enquanto corpo uniforme, membros de uma associação, temos necessidade de conseguir uma definição universal que englobe o conjunto de definições individuais.

Daí o desafio para o debate se centrar nas questões “Quem Somos?”, “Qual a nossa divisa?”, “O Futuro, que compromisso?”, esperando que cada um e cada núcleo façam desde já essa mesma discussão como preparação. Isto porque este exercício permite preparar a associação para o debate sobre a alteração de estatutos e regulamentos, mas esta é a base que necessita de estar perfeitamente alicerçada.

Quem Somos? É um exercício de definição de Escuteiro Adulto, Fraterno, …, ou seja quem somos e quem queremos ser?

Qual a nossa divisa? Todos sabem que Sempre Alerta para Servir, mas sabemos o que é isto de servir, aplicamos esse serviço, como agimos e como devemos agir?

O Futuro, que compromisso? Definido que esteja cada uma das questões anteriores, ficamos naturalmente naquele ponto do “e agora?”. O que queremos para o futuro, sabendo quem somos, quem queremos ser, como agimos e como queremos agir? No fundo definidos que estamos, afinal como faremos para deixar o mundo melhor como B.P. nos ensinou?

O futuro bate à porta e só depende de cada um de nós, pelo que deixo-vos um pensamento (autor desconhecido), em jeito de desafio a pensarem:

Se alguém reza a Deus a pedir paciência acham que deus lhes da paciência?

Ou será que lhes dá a oportunidade de serem pacientes?

Se pedem coragem, da lhes, ou da lhes a oportunidade?

Se alguém reza a pedir por uma família maior e mais unida, acham que Deus os enche de carinho, ou cria a oportunidade de demonstrarem amor e capacidade de crescimento?