Editorial Arauto 58

Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.

Este é o ano de comemorações de marcas históricas da associação, pelo que não poderia deixar de referir alguns números referentes à nossa região.

A Taça Itinerante foi realizada pela primeira vez em 1996, em Avintes, e se não tivesse existido uma interrupção em 2002, teríamos realizado o evento pela 20ªvez este ano.

Celebraremos este ano, pela 10ª vez o dia da região, na mesma cidade que a recebeu pela primeira vez: Santo Tirso.

A nossa região tem a sua origem formal enquanto órgão da associação no ano de 1978, com uma equipa organizadora dirigida por José Augusto F Sousa, sendo que nestes 37 anos já tivemos vários homens que deixaram uma marca na história da associação.

Mas essa história só é possível com o todo que é a associação, e neste caso a região, daí que temos muito com que nos orgulhar, muito de onde retirar razões para a existência e para o querer mais para todos. E este “todo” ultrapassou recentemente a barreira “psicológica” dos 300 associados, que se demonstra mais à frente através da informação agora disponível com os censos tratados.

Os próximos 12 meses prometem ser importantes para a associação e a região, enquanto região estamos perto de desbloquear alguns dos temas que nos preocupam e enquanto associação caminhamos para uma definição de associação mais sustentada e que a nossa região já assumiu contribuir, como com a discussão em outubro, próximo, que pretende ser profundamente construtiva para o futuro.

Num balanço a um primeiro semestre, estamos certos que todos conseguimos evoluir, a associação e cada um de nós, mas também que ainda existe um longo percurso a percorrer. Entretanto, o caminho já percorrido foi feito no respeito pelo próximo e na vontade de criar pontes que nos una e nunca muros que nos separem. Pelo que não nos verão, enquanto no perfeito uso das nossas faculdades, a levantar a voz a qualquer outro irmão escuta, ou com gestos de indelicadeza, que particularizam, a maneira de ser da classe politica.

Quando no último conselho regional apresentamos o nosso caminho a seguir, que foi aprovado pela maioria (96%) dos associados, estávamos longe de imaginar tudo aquilo que já passamos e vivenciamos em pouco mais de seis meses…

Temos a energia e a vontade de vencer e assim deixar a associação numa posição mais condigna com os ideais e valores que representa.

Estamos certos que não somos melhores do que aqueles que nos antecederam, somente acreditamos que temos reunidas, provavelmente, melhores condições, sendo que em alguns aspetos resultantes do trabalhos deles, para conseguir objetivamente um movimento de referência dos Escuteiros Adultos.

Acreditamos que as diferenças de opinião devem existir e ser discutidas no seio da associação, não nas redes sociais, e muito menos lançadas nas brisas de leste como sementes de discórdia. É verdade que por vezes não nos revemos nas posições, palavras e atitudes daqueles que têm obrigação de representar a nossa associação, nos seus diversos níveis, mas estas devem ser sempre discutidas, na perspetiva construtiva do ato, ou seja com consciência dos limites e no respeito pelo funcionamento institucional.

Temos consciência que não agradamos a todos, mas também não é um objetivo. O objetivo de uma direção deve ser o cumprimento do programa pelo qual foi eleita e efetuar as correções que a maioria dos associados, assim desejem, porque a associação será sempre aquilo que os associados desejam!

Para concluir referencia para o Papa Francisco que deixou na sua mensagem aos nossos irmãos escutas italianos alguns desafios importantes como através da nossa missão, podemos “mostrar à Igreja novas formas de evangelização e de comunicar com a sociedade”. Sua Santidade exorta-nos a rejeitar sermos presença meramente “decorativa” nas missas de domingo ou em outros acontecimentos de maior magnitude. Ou seja, sejamos mais ativos, necessitamos de aplicarmo-nos na trilogia de serviço: Deus, Natureza, Próximo,  que só com um profundo e verdadeiro ALERTA PARA SERVIR o conseguiremos cumprir.

Análise aos Dados dos Associados a 30 de Junho de 2015

Motivos de desfiliação últimos 5 anos

Motivo 2011 2012 2013 2014 2015 Total Geral
Desfiliação Voluntária 17 9 10 18 54
Emigrou 3 3
Extinção nucleo 6 6
Falecimento 1 2 1 1 1 6
Idade 5 5
Profissional 6 1 7
Regresso CNE 1 4 3 1 9
Total Geral 24 24 11 28 3 90


Desfiliação últimos 5 anos – por Núcleo

D_Nucleo 2011 2012 2013 2014 2015 Total Geral
Ermesinde 3 2 2 6 1 14
Rebordões 1 5 2 8
S. Tomé de Negrelos 4 2 2 8
Feira 1 6 7
Fânzeres 1 3 2 6
Valbom 3 3 6
Oliveira do Douro   2 2 2 6
Avintes 5 5
S. Martinho de Bougado   3 1 1 5
Santiago de Bougado   3 2 5
Campanhã 2 2 4
S. Cristóvão de Ovar   3 3
Burgães 1 1 1 3
Alfena 1 1 1 3
Santo Isidoro de Romariz 1 1 2
Massarelos   1 1 2
Grijó 1 1 2
Centro Histórico   1 1
Total Geral 24 24 11 28 3 90

Novos Associados últimos 5 anos – por Núcleo

D_Nucleo 2011 2012 2013 2014 2015 Total Geral
Santo Isidoro de Romariz 1     9 11 21
São Cristóvão de Nogueira do Cravo   16 16
Valbom 9 3 1 3 16
Santo Adrião   13 1 14
Fânzeres 3 1 3 5 12
Oliveira do Douro   5 2 1 4 12
Centro Histórico   2 9 11
Ermesinde   4 1 4 1 10
Rebordões 3 2 1 6
Burgães 4 1 5
S. Martinho de Bougado 1 2 3
Alfena 1 1 1 3
Campanhã   1 1
Grijó   1 1
Total Geral 22 17 23 32 37 131

Associados por Núcleo e Género e % Mulheres

D_Nucleo F M Total Geral %F
Rebordões 3 29 32 9%
Santo Isidoro de Romariz 9 18 27 33%
Ermesinde 8 19 27 30%
Oliveira do Douro 7 18 25 28%
Campanhã 6 13 19 32%
S. Martinho de Bougado 2 15 17 12%
Santiago de Bougado 3 13 16 19%
São Cristóvão de Nogueira do Cravo 5 11 16 31%
Burgães 7 9 16 44%
Valbom 5 10 15 33%
Alfena 3 12 15 20%
Fânzeres 2 12 14 14%
Santo Adrião 2 12 14 14%
S. Cristóvão de Ovar 2 10 12 17%
S. Tomé de Negrelos 7 5 12 58%
Centro Histórico 5 6 11 45%
Grijó 3 6 9 33%
Massarelos 2 4 6 33%
Total Geral 81 222 303 27%